terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mapas Conceituais e o Diagrama V

  Notei que várias pessoas tem visitado meu blog a procura de mapas conceituais. Para ajudar vocês vou deixar um link para download de uma apostila de Marco Antonio Moreira, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que poderá esclarecer muitas de suas dúvidas de como fazer os mapas conceituais e de bônus o diagrama V. 
  Vocês encontrarão muitos exemplos, alguns já postados aqui. 

http://www.4shared.com/document/gcF09kCJ/Livro_Mapas_conceituais_e_Diag.html

  Vale a pena conferir!

domingo, 26 de junho de 2011

Mapa conceitual - Fenômenos Térmicos

    Mais um mapa conceituas. Dessa vez é sobre fenômenos térmicos. Espero que seja de alguma utilidade para vocês! :)  


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Galáxias Starburst

Galáxias Starburst apresentam altas taxas de formação estelar, são geralmente encontradas nos centros das galáxias e tem um raio típico de 100–1000 pc. Apesar de seu tamanho pequeno, elas convertem o gás em estrelas massivas numa taxa que excede a encontrada em toda a galáxia hospedeira.
            A starburst é alimentada por um suprimento abundante de gás interestelar acumulado no centro da galáxia. O suprimento de gás disponível é suficiente para sustentar a taxa de formação estelar por algo na ordem de 108 anos e também indica que estrelas massivas são formadas.
            Estrelas jovens e quentes ionizam o gás a sua volta criando a região H II. Grupos de estrelas muito quentes são conhecidas como associações OB. Essas estrelas queimam muito rápido e são propensas a explodir no final de suas vidas como supernovas. Depois da explosão da supernova, o material ejetado se expande e se torna uma remanescente de supernova que interage com o meio interestelar. Futuras gerações de estrelas, formadas a partir deste material processado, possuirão metalicidades mais elevadas.
 Devido à presença de estrelas jovens, grande parte da luminosidade das galáxias starbursts está no ultravioleta. Observações no ótico revelam ainda espectros de linhas de emissão característicos, onde são evidentes as linhas de emissão de Balmer e outras linhas produzidas pelo gás.
             Os grãos de poeira associados ao gás molecular absorvem grande parte da radiação produzida pela formação estelar, o que torna difícil determinar muitas de suas propriedades básicas que são: taxa de formação estelar, intensidade e duração.  O fenômeno starburst cessa devido à exaustão do gás que alimenta a formação acelerada de estrelas. Após esse período, a mesma taxa de formação não é mantida, possibilitando que a formação de estrelas cesse. Eventualmente, novos processos de colisão com galáxias vizinhas ou movimentos internos do gás podem criar condições favoráveis para a formação de estrelas. Muitas vezes, uma nova geração de estrelas é formada após dezenas de milhões de anos após as primeiras gerações.


Telescópio Espacial Hubble - imagem das galáxias NGC 4038 & 4039.

Fonte(s): en.wikipedia.org/wiki/Starburst_galaxy
Encyclopedia os Astronomy & Astrophysics – P. Murdin
Star Formation during Galaxy Formation – Bruce G. Elmergreen

terça-feira, 5 de abril de 2011

Física em tirinhas

    Em meus passeios pelos sites encontrei algo muito divertido e instrutivo. Tirinhas que ajudam a aprender Física! Achei deveras interessante. Além de rir um pouco, podemos entender alguns princípios físicos fundamentais. Colei uma das que eu vi nesse site www.cbpf.br/ que possui uma coleção muito boa. Leiam, aprendam e divirtam-se!

Astronomia na Antiguidade

    A astronomia é uma ciência natural considerada a mais antiga datando registros de aproximadamente 3.000 anos a.C. Graças aos estudos astronômicos foi possível a organização do tempo e espaço através de relógios, calendários regidos pelos movimentos solares e lunares, e utilização das constelações como forma de localização. Em algumas partes do mundo foram deixados monumentos baseados em estudos astronômicos como: Stonehenge na Inglaterra, Newgrange na Irlanda e Chankillo no Peru. 

    O auge dessa ciência ocorreu na Grécia quando surgiram os primeiros conceitos de Esfera Celeste que seria uma esfera cristalina com estrelas fixadas, já adotando o modelo geocêntrico estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. A idéia de um universo geocêntrico se tornou predominante até Nicolau Copérnico, resgatando ideários de Aristarco de Samos, desenvolver a teoria Heliocêntrica que compôs o início da astronomia moderna. Copérnico ainda possuía alguns erros em sua proposição, tais como: caracterizar as órbitas dos planetas como sendo circulares e propor que o Sol estaria perto do centro do universo. Johannes Kepler reparou a teoria copernicana ao se desfazer dos epiciclos, legados de Ptolomeu, e ao usar dados coletados por Tycho Brahe indicando que as órbitas são elípticas, além de perceber que o Sol localiza-se em um dos focos das elipses percorridas pelos planetas. 

   Anos mais tarde, Galileu Galilei reforça a teoria heliocêntrica com o advento do telescópio. Reproduzindo o invento de Hans Lippershey, com algumas evoluções na resolução das imagens, Galileu fez diversas descobertas importantes que tornariam o modelo heliocêntrico real. Evidências como o ciclo de fases de Vênus e a descoberta de superfícies em relevo na Lua junto às manchas no Sol, constatando que não são esferas perfeitas assim como a Terra, tornaram-se base para a comprovação do modelo heliocêntrico.
   Esses astrônomos e suas pesquisas foram a base mais importante para que surgissem novos estudiosos que aperfeiçoaram idéias antigas e contribuíram para que o conhecimento humano pudesse se expandir por diversas áreas da Física e da Matemática. Após o surgimento do telescópio tornou-se viável a comprovação experimental de hipóteses astronômicas, o que era extremamente complicado com observações a olho nu. Percebemos a existência de diversas galáxias, nebulosas, estrelas e suas particularidades, planetas extra-solares e toda a diversidade presente no cosmo, informações que revolucionaram a visão humana sobre o universo.