quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Plano de aula (1)

       Foi pedido que fizéssemos um plano de aula para apresentar aos nossos colegas. Como há a proposta dos PCNs de introduzir a astronomia no ensino fundamental e médio resolvi preparar uma aula nessa área. No entanto, percebi que assuntos como a história da Astronomia, estrelas e galáxias são assuntos lembrados quando falamos de Astronomia. Pensando nisso, surgiu uma pergunta "Asteróides e cometas, ninguém se lembra deles?". 





















segunda-feira, 28 de junho de 2010

Como ensinar Física e Educação Ambiental no Ensino Fundamental?



Abordando a Educação Ambiental (EA) nas Ciências Naturais do ensino fundamental deve-se desfazer o ensino metodológico onde a simplificação encobre as inter-relações dos fenômenos da natureza e então passar a lidar com a complexidade do mundo oferecendo parâmetros para o desenvolvimento humano. A EA tem como enfoque principal nesse período os aspectos sociais, além de econômicos e políticos, onde se analisa as causas e conseqüências de ações humanas sobre o Universo.
  Como nesse estágio da educação há uma maior interdisciplinaridade, entre a Química, Biologia e parte da Física, pode-se utilizar de diversos assuntos para promover conhecimento sobre o ambiente a fim de defender sua preservação e empregar de maneira sustentável. No Brasil, ela assume um aspecto mais abrangente congregando a proposta de sociedade sustentável.
Há a possibilidade de unir a Física e a EA ao tratar do reaproveitamento de água para utilização sustentável, evitando desperdícios e conscientizando os alunos. Nesse caso, trata-se de assuntos como fluidos podendo explicar conceitos como: densidade, compressibilidade, escoamento, pressão, velocidade. Esse assunto abre caminhos para vários outros como o tratamento da água, purificação, estados da matéria, onde ingressa a interdisciplinaridade.
Formam-se assim, novos pensadores que descobrirão que o vaso sanitário pode consumir até 40% dos gastos mensais com água. (informação retirada de  http://ecohabitararquitetura.com.br/blog/tag/reaproveitamento-de-agua/ acessado em 27/06/2010) Todavia, o custo financeiro não é o fator mais importante, e sim o fato de desperdiçar litros de água potável toda vez que alguém vai ao banheiro. Assim como acontece com a lavagem de carros, limpeza de calçadas. A partir daí, já há a capacidade de incluir na discussão os tipos de produção de energia. Aproveitando que o objetivo é diminuir o consumo de água potável, a implementação de aquecedores solares em uma casa ajuda nessa redução. Ao usar o chuveiro elétrico há maiores gastos do que se fosse empregado um à base de energia solar.
A utilização de recursos tecnológicos e audiovisuais facilitam para a criança entender o tema abordado. Quando possível, se forem realizadas atividades que possam por em prática o que foi aprendido, haverá maior incentivo para que os estudantes mudem seus hábitos e desenvolvam uma consciência sustentável. Com essa mudança no ensino, talvez o futuro do planeta não seja tão catastrófico quanto será se as pessoas continuarem a não proteger o lugar em que residem.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Observação na Escola

Observações gerais sobre a estrutura da escola
        
          A observação foi realizada na Escola Estadual de Ensino Médio Bibiano de Almeida que foi fundada na data de 28/02/1914 e seu nome homenageia o professor literato Bibiano Francisco de Almeida. É localizada na Rua Carlos Gomes, esquina com a General Canabarro no bairro Centro. Em anexo está a localização da escola e trajetos possíveis para chegar ao local.
Atualmente ela oferece educação infantil, ensino fundamental, médio e de jovens e adultos totalizando o número de 1600 alunos atendidos que são divididos em cerda de 45 turmas com aproximadamente 35 pessoas por sala. Há alunos de todas as classes sociais proporcionando uma convivência heterogenia entre eles.
Há aproximadamente 10 técnicos para atender a escola e suas necessidades. As aulas são ministradas por 115 professores, no nível de graduação e pós-graduação, que desenvolvem projetos como a “Invernada”*, grupos de teatro e formação de times para competições esportivas. Como a escola é estadual, as merendas são oferecidas pela instituição, portanto não há bares nem lancherias dentro do local.
Segundo o vice-diretor da escola o projeto político pedagógico está em reforma, pois tem como objetivo uma gestão democrática onde haverá uma divisão de pessoas de acordo com seus setores para que todos possam expressar suas opiniões, sugestões, descontentamentos e satisfações. Uma das principais preocupações da instituição é que os estudantes também participem de todas as decisões tomadas e na construção de seus próprios conhecimentos.
Antes do início das aulas ou ao final delas, os estudantes costumam ficar do lado de fora da escola. Durante esse período não há segurança alguma para eles, pois não há como mantê-los seguros na rua. No entanto, dentro da instituição foi empregada a utilização de câmeras no pátio e alguns corredores, além do controle de entrada e saída de pessoas. Essas medidas erradicaram o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e drogas.


Observações sobre a aula

           A aula analisada foi da disciplina de Física onde o professor tentava ensinar os alunos o conteúdo de Eletrostática durante dois períodos de 50 minutos. Nessa observação vi como é árdua a profissão de professor. Física não é a maior fonte de interesse dos alunos, talvez não fosse a menor também, mas o desinteresse deles pela aula foi extremo.
            Uma turma de cerca de 30 alunos tinha como interessados cinco indivíduos. Concordo que seja um número grande, já que normalmente prestam atenção uma ou duas pessoas. O grande problema é que talvez eles tenham esquecido de seus papéis na sala e de porque estão lá.
             A turma era dividida em quatro grupos: o “fundão”, as “patricinhas”, os “nerds” e o “meio”. (Esses termos foram empregados para explicar sucintamente o perfil dos grupos sem o objetivo de rotulá-los.) Respeito entre eles era algo que não existia. Uns falavam alto enquanto o professor explicava, outros mandavam “calar a boca” para entender a atração e repulsão de cargas elétricas e tinha ainda quem jogasse uno. De fato, ser professor de uma turma de terceiro ano do ensino médio não é uma tarefa fácil!
        O fato de não conseguir por ordem na turma ocasiona numa aula catastrófica onde somente no momento em que o professor falava em alguma prova ou trabalho que todos eles realmente prestavam atenção no que era dito. Tirando isso, tudo era uma festa. Por quê? Porque o professor não conseguia ter autoridade, os alunos não faziam questão de respeitar e isso desmotiva quem leciona, desinteresse, irresponsabilidade e por fim um dos piores, pois contribui imensamente para o desastre , o professor ter que dar aula em duas salas porque alguém faltou e não podem deixar os estudantes no ócio. É difícil dar aula em uma turma, então em duas ao mesmo tempo é praticamente impossível. Segundo os alunos, é normal que falte professor e alguns tenham que se desdobrar para atender a todos.
           Mesmo com essas dificuldades o professor que ministrava a aula tinha como motivação para trabalhar aqueles poucos que perguntavam, prestavam atenção, faziam os exercícios, se faziam presentes. A realidade de uma escola pública não e fácil, porém são os professores que tem o poder de melhorar a educação e para isso procurar de todas as formas incentivar o aluno, pois aula somente com quadro e giz não estimula quem as assiste.
*Invernada: projeto com atividades realizadas no Centro de Tradição Gaúcha

Anexo:
Os caminhos foram destacados de acordo com distâncias aproximadas das paradas de ônibus mais próximas.


domingo, 13 de junho de 2010

A Educação Ambiental no Brasil

   Nesse mapa tento mostrar um pouco de como iniciou a educação ambiental no Brasil, suas divergências e resultados. O mapa conceitual é do capítulo X do livro "O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL" do autor Marcos Reigota.

Hoje em dia, aqueles que amam a natureza são acusados de romanescos. Sébastien-Roch Chamfort

Tudo volta para você - WWF


A WWF fez um vídeo com um certo "humor negro" sobre as consequências de nossas ações, tanto para quem as realiza quanto para o resto da sociedade . Da próxima vez que pensarem em prejudicar o meio ambiente, seja jogando um plástico de bala no chão ou qualquer outra coisa, pensem nisso!

Os três graus

     Este post contém o mapa conceitual sobre os três graus de ensino: primário, secundário e a universidade. Este assunto pode ser encontrado no capítulo 7 do livro "A CABEÇA BEM-FEITA" de Edgar Morin. No mapa, a minha pretensão foi explicar como funcionam e quais as diferenças entre as etapas pelas quais os estudantes passam ao longo de suas vidas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Física - Mapa Conceitual

    Esse é o segundo mapa conceitual feito com a finalidade de definir a Física. O primeiro não tive como postar aqui porque infelizmente o perdi. Descuido meu, mas acontece. Espero que este esteja melhor que o anterior, apesar de ainda não estar tão bom quanto gostaria.
    Tentei mostrar um pouco de como é a Física, tomara que seja de alguma utilidade para as outras pessoas! Então vos deixo com o meu trabalho e uma ótima quarta-feira!

Mapa Conceitual do livro "O que é Educação Ambiental"

    Segue abaixo o Mapa Conceitual do livro "O que é educação ambiental" de Marcos Reigota. Nesse mapa, consta o conteúdo do capítulo 2 sobre a história da educação ambiental (E.A.). Nele tentei sintetizar o assunto da melhor maneira possível, espero ter conseguido.
    Como ele ficou muito grande é necessário clicar sobre a imagem para que abra de forma nítida e possa ser lido. Boa leitura a todos e blessed be!

terça-feira, 23 de março de 2010

Por que ser professora de Física?

    Nas cadeiras de licenciatura a pergunta do título do post já foi feita incontáveis vezes, provavelmete para fazer com que possamos refletir sobre nossas aspirações. Sinceramente, eu ainda não tenho plena certeza se é realmente isso que eu quero, ser professora de Física, será?! Interesso-me bastante pela área da pesquisa, mas a licenciatura também tem seus encantos.
    O fato de poder ensinar, dialogar e abrir portas à outras pessoas é algo magnífico. Quando consegue-se compartilhar do conhecimento científico com os alunos,  ao realmente ver que eles aprenderam significativamente o que lhes foi passado, é gratificante. Ensinar Física é extremamente difícil afinal, na escola, os alunos acham que essa disciplina não passa de decorar fórmulas. Ao abolir esse conceito, utilizando novos métodos de ensino provavelmente a profissão de professor torne-se mais prazerosa já que o interesse dos alunos poderia aumentar. Nesses casos, só testando para se ter certeza. Lidar com pessoas e ao mesmo tempo ensiná-las é algo complicado, mas (por agora ) aceito o desafio de ser professora de Física!

"... Ser professor é se alimentar do conhecimento
e fazer de si mesmo janela aberta para o outro.
Ser professor é formar gerações, propiciar o
questionamento e abrir as portas do saber.
Ser professor é lutar pela transformação...
É formar e transformar,
através das letras, das artes, dos números...
Ser professor é conhecer os limites do outro.
E, ainda assim, acreditar que ele seja capaz..."

Fonte: Jornal AconteeCendo, nº. 22, Setembro de 2001